quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Cozinha "sous vide" - III - Picanha "sous vide"

Este é o terceiro post de uma série sobre cozinha sous vide (primeiro e segundo). 

Esta foi a primeira receita de cozinha sous vide, uma picanha cozinhada a baixa temperatura.

Nesta receita a picanha é cozinhada a 60º durante cerca de 2 horas. Esta temperatura leva a que algumas das proteínas da carne comecem a coagular, não é uma temperatura suficientemente elevada para a carne começar a libertar muita água e por essa razão a humidade permanece dentro da carne, que não fica seca.

A carne fica perfeita, diferente do que se consegue  com as técnicas tradicionais. A carne fica  quase a cor da carne crua, apenas um pouco mais rosada, mas com um gosto diferente da carne mal passada, não se sentindo minimamente o gosto típico a sangue, mas mantendo toda a suculência. 

Uma das minhas tias, que não gosta de carne mal passada, quando viu a carne a ser cortada disse de certeza que não era  capaz de comer carne que parecia tão pouco cozinhada. Acabou por provar, gostar e mesmo repetir. 

Um beneficio adicional deste tipo de receita é que permite um controlo muito preciso da temperatura, o que implica que o resultado final fica sempre bem. 






Ingredientes

  • 1 Picanha com cerca de 1,5 Kg
  • 2 dl de Whisky
  • grãos de Pimenta (q.b.)
  • Sal (q.b.)
É necessário ainda um equipamento de cozinhar a baixa temperatura, como o descrito no post anterior, e um saco para cozer a baixa temperatura.

Procedimento

Colocar num saco de cozinha sous vide a carne com o sal, o whisky e os grãos de pimenta grosseiramente moídos. Deixar tomar o tempero durante pelo menos 2 horas.

Retirar o ar do saco.

Colocar o saco na aguá que deverá estar a cerca de 60ºC , deixar cozinhar a esta temperatura durante cerca de duas horas.

Colocar uma frigideira ao lume alto e deixar aquecer bem.

Retirar a carne do saco e colocar na frigideira muito quente para ganhar cor, virar dos vários lado de forma a ficar uniforme. Todo o processo deverá durar cerca de 7 minutos. Colocar numa travessa e servir inteiro.

Para acompanhar este tipo de carne, por exemplo, Juan Roca sugere legumes cortados em fatias e grelhados "a la plancha", a ideia é criar uma harmonia entre o sabor fumado do whisky e o legumes  grelhados. Posso garantir que também fica óptimo com umas boas batatas salteadas.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Cozinha "sous vide" - II - Construir o nosso próprio equipamento

Este post é sobre como construir em casa um equipamento para cozinhar sous vide. É o 2 de três posts sobre este tipo de cozinha, o primeiro é sobre os aspectos gerais deste tipo de cozinha e o último é a primeira receita que realizei com este equipamento. 

Até à poucos anos os equipamento de cozinha sous vide custavam milhares de euros.

De então para cá os equipamento têm descido bastante, em 2008 o equipamento de que mais se falava para cozinhar com esta técnica era de um fabricante de equipamento de laboratório chamado Polyscience, que custava quase mil euros. Actualmente existem alternativas muito mais baratas, como por exemplo o Sous Vide Supreme, que custa cerca de €350 e o mais recente Anova por menos de €200. Mas é possível ter um equipamento para esta finalidade gastando ainda menos, se construirmos os nosso próprio equipamento. 

Não é difícil, já que até eu, que não tenho o mínimo talento nem gosto para a bricolage, consegui. 

Quem tiver já um slowcooker, como eu, consegue ter um equipamento funcional por muito pouco dinheiro (menos de 30 euros). 







Aqui estão as instruções, tendo em conta que este é um site de cozinha, em forma de receita, para ser fiel ao espírito do blog:


Ingredientes

  • um Slowcooker
  • um Termostato de Forno  
  • uma Extensão Eléctrica
  • dois Terminais de Latão
  • uma caixa de Conexão Eléctrica
  • uma Caixa para realizar a montagem (eu usei uma caixa de plástico de detergente vazia)
  • Fita Isolante para electricidade  


Procedimento 

1. Cortar o fio da extensão
2. Fazer dois furos na caixa de forma a que os fios eléctricos da extensão entrem de um lado e saiam de outro. Fazer mais um furo para a sonda.
3. O termostato vai funcionar como interruptor, no caso de ser um termostato de 3 conectores é necessário saber quais são os de entrada e saída. A documentação deve ter esta informação, se não pode-se usar um multímetro.
4. Introduzir os fios das duas metades das extensão um de cada lado da caixa. Descarnar as extremidades dos 4 fios.
5. Ligar um fio de cada lado com a caixa de conexão. Colocar um terminal em cada um dos dois outros fios e isolar com a fita.
6. Furar a tampa da caixa. Colocar o termostato de forma a que o botão fique de fora da caixa e o corpo do termostato dentro da caixa.
7. Passar a sonda pelo furo da caixa de modo a que fique de fora da caixa.
7. Ligar os dois terminais ao termostato.
8. Fechar a caixa.

Para utilizar colocar água quente dentro do slowcooker, ajustar a temperatura, colocar a sonda dentro do slow cooker, ligar a extensão à tomada e ligar o slowcooker à extensão.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Cozinha "sous vide" - I

Este é o primeiro de 3 post sobre cozinha sous vide Este post vai ser sobre os aspectos gerais deste tipo  de cozinha, o post seguinte é sobre como construir o nosso próprio equipamento de cozinha "sous vide" e o  último é uma receita muito simples segundo esta técnica.

A cozinha sous vide consistem em cozinhar os alimentos dentro de um saco, de que se retirou todo o ar, imerso num banho de água a uma temperatura controlada, normalmente bastante abaixo do ponto de ebulição da água.

Este método de cozinhar tem várias vantagens, de que se destaca o controlo preciso da temperatura e a não existência de perda da humidade natural dos alimentos.

A manutenção da humidade dos alimento permite que os alimentos fiquem extremamente suculentos, sem que seja necessário recorrer à introdução artificial de qualquer líquido. Assim os pratos típicos deste tipo de cozinha não se fazem acompanhar por molhos complicados porque, na realidade não necessitam.

Em relação ao controlo da temperatura, este garante uma grande consistência nos resultados finais. Este é um facto que é muitas vezes realçado pelos grandes chefs, que utilizam muito este tipo de cozinha, uma vez que é extremamente importante para um restaurante de topo apresentar sempre resultados perfeitos. Para a cozinha não profissional é também importante, uma vez que se torna possível transmitir as instruções  com grande rigor, de forma a que cada cozinheiro, em sua casa, obtenha o mesmo resultado.

Temperatura de Cozinhar Carne

Existem ainda benefícios adicionais, como o facto deste tipo de cozinha manter intactos os nutrientes dos alimentos e permitir cozinhar antecipadamente os alimentos.

Este método foi desenvolvido por George Pralus a meio dos anos setenta quando trabalhava no mítico restaurante dos irmãos Troigros,

Actualmente este método é já bastante utilizado na cozinha dos melhores restaurantes, sendo utilizados por, entre outros Ferran Adria, Heston Bluementhal, Juan Roca, Thomas Keller e Joel Robuchon. Nos últimos anos esta técnica tem-se popularizado e começa a entrar nas cozinhas não profissionais, nomeadamente nos amadores mais empenhados.

Esta técnica pode ser aplicada a muito alimentos, mas é mais comum a sua utilização nas carnes e nos legumes. Nas carnes um dos factores que assegura a popularidade desta técnica é que permite resultados extremamente tenros e suculentos. No quadro ao lado mostra-se o efeito da temperatura nos vários constituintes da carne. Esta informação é fundamental para determinar a temperatura ideal para cozinhar cada tipo da carne,

Nos legumes um dos aspectos mais importantes é permitir manter o sabor natural do alimento quase inalterado.

Para mim, o grande interesse nesta técnica teve origem no curso de Harvard que fiz da internet de que dei nota anteriormente, e sobretudo na espantosa experiência de cozer ovos a várias temperaturas, que também relatei. Esta experiência despertou-me para a enorme importância que tem o controlo preciso da temperatura e como uma variação de apenas um par de graus pode ter um impacto enorme no resultado final. Para mim esta técnica parte exactamente dessa premissa ou seja o que é que acontece aos alimentos a cada temperatura e como o podemos controlar com precisão de forma a que ocorra exactamente a reacção que queremos, evitando as que não queremos.

Esta é evidentemente uma técnica que exige algum investimento, não tanto em dinheiro, mas em tempo e dedicação. Para mim este esforço é recompensado,  não só nos magníficos resultados finais, mas também  na alegria da descoberta que está associada à utilização de uma técnica tão inovadora e que abre tantos caminhos novos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Cogumelos com Castanhas e Carne


Este é um prato verdadeiramente outonal, não só porque combina cogumelos e  castanhas, mas também porque é um prato de forno, o que apetece sempre mais quando chega o frio do outono.   

Podemos substituir a manteiga por um fio de azeite, mas eu, que costumo preferir o azeite, penso que, neste caso, a suavidade da manteiga combina melhor.

Em termos da dieta baseada em indicies glicémicos este prato é admissivel, porque os cogumelos tem um índice glicémecio muito baixo, assim como as salsichas. As castanhas tem um índice glicémico mais elevado, mas , na quantidade apresentada, são aceitáveis. Claro que se pode tornar a receita mais dietética diminuindo as quantidade das castanhas (por exemplo para metade) e aumentando na mesma quantidade os cogumelos.  



Ingredientes


  • 400 g Cogumelos 
  • 200 g Castanhas 
  • 2 Salsichas
  • Manteiga(q.b.)
  • Sal(q.b.)
  • Pimenta (q.b.)


Procedimento

Cozer as castanhas em água como um pouco de sal. Quando estiverem quase cozidas retirar do lume e escorrer. Deixar arrefecer e esmagar com um garfo.

Separar o pé de cada cogumelo do respectivo chapéu. Picar grosseiramente os pés dos cogumelos e juntar às castanhas esmagadas. 

Abrir as salsichas com uma tesoura ou com uma faca e juntar o recheio da salsicha às castanhas e cogumelos. Misturar bem e temperar com sal e pimenta.

Rechear os chapéus dos cogumelos com o mistura obtida. Colocar num tabuleiro e pôr um pouco de manteiga em cima de cada cogumelo recheado.

Levar ao forno baixo (130º C) durante 40 minutos.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Grão com Morcela





O Pinotxo é um pequeno bar fantástico no também fantástico mercado da Boqueria, em Barcelona. 
É um espaço muito pequeno, com alguns bancos altos e onde se cozinha óptimas tapas típicas da cozinha catalã. 

O que faz a diferença neste prato é a qualidade da morcela. A receita é muito simples e está divulgada, mas o segredo é quais são exactamente os temperos que se utilizam. Eu uso cominhos e coentros e acho que o resultado é óptimo. 

Esta também é um receita de dieta....  Pelo menos da minha dieta.

É uma receita de dieta porque o grão tem um índice glicémico de 30, o que é bastante baixo. 

Para a dieta é preferível cozer o grão em casa, em vez de utilizar grão de lata, porque tem um índice glicémico ainda mais baixo, mas não é nada obrigatório.







Ingredientes

  • 1 lata de Grão Cozido
  • 1 Morcela 
  • 100 g de Bacon
  • 1 Cebola 
  • 50g de Passas (facultativo)
  • 50g de Pinhões (facultativo)
  • Azeite
  • 1/2 ramo de Salsa 
  • Cominhos(q.b.)
  • Coentros moídos secos(q.b.)
  • Sal 
  • Pimenta


Procedimento

1. Abrir a lata do grão e colocar num passador de rede para escorrer o caldo.
2. Picar a cebola . Num tacho fazer um refogado com um pouco de azeite e a cebola, com o lume baixo.
3. Juntar o bacon ao refogado e deixar ganhar um pouco de cor.
4. Abrir a morcela com uma faca e retira a pele, juntando ao refogado o recheio da morcela.
5. Temperar com um pouco de cominhos, de coentro, de sal e de pimenta.
6. Adicionar ao tacho o grão, as passas e os pinhões e deixar um pouco em lume brando apenas para aquecer e ligar os sabores.
7. Mesmo antes de servir, juntar a salsa picada.

domingo, 26 de outubro de 2014

Cebolas Vermelhas com molho de Avelãs




Esta receita, numa quantidade abundante pode ter o papel principal numa refeição vegetariana, já que é bastante completa.

Também um óptimo acompanhamento para uma carne simplesmente grelhada ou, por exemplo, um rosbife.

As cebolas e as outras plantas da mesma família acumulam energia não em amidos (como as batatas ou o arroz) mas em cadeias de  frutose, que podem ser decompostas por uma cozedura lenta, ou seja a baixa temperatura, em açucares mais simples. É isto que dá a estas cebolas o gosto final adocicado, e que exige o tempo de cozedura bastante dilatado, que é o "segredo" desta receita.

Neste prato o doce da cebola contrasta deliciosamente com o amargo do queijo de cabra.

As avelãs acrescentam sobretudo uma textura crocante, em oposição a consistência mole da cebolas bem cozidas.

Ingredientes


  • 600 g de Cebolas Vermelhas 
  • Azeite(q.b.)
  • Salsa(q.b.)
  • 60 g de Queijo de Cabra
  • Sal(q.b.)
  • Pimenta(q.b.)


Molho


  • 65 g de Avelãs
  • 1 Malagueta pequena
  • 1 dente de Alho
  • Vinagre Tinto (q.b.)
  • Azeite(q.b.)


Procedimento

Aquecer o forno a 180ºC.

Descascar as cebolas e cortar em gomos grandes.

Colocar num tabuleiro e temperar  com o azeite, o sal e a pimenta.

Colocar as cebolas no forno durante cerca de uma hora. As cebolas deve ficar completamente cozidas , com uma consistência mole.

Simultaneamente esmague as avelãs e, numa taça, junte todos os ingredientes para o molho. Misture bem e deixar tomar o gosto.

Para servir junte a salsa grosseiramente cortada às cebolas, junte também o molho e mexa com cuidado para não desmanchar demasiado as cebolas. Com os dedos desfaça o queijo em pedaços grandes e espalhe por cima das cebolas. Sirva morno.


sexta-feira, 18 de julho de 2014

Courgettes Recheadas

Esta é uma receita da dieta que estou a fazer. Como muitas das receitas desta dieta, parece demasiado apetitoso para fazer parte de uma dieta de emagrecimento. 

Tem mesmo uma certa apresentação, um ar sofistado, um toque francês perfeito para quando se tem visitas. 














 


Ingredientes

  • 4 courgettes 
  • 125 g de iougurte grego
  • 2 ovos
  • 2 cebolas
  • Azeite
  • Sal, pimenta, noz muscada


Procedimento

Cortar as  courgettes em dois no sentido do comprimento.

Com uma colher  retirar a polpa das courgettes  com cuidado para manter intacta a casca.
Num tacho pequeno deitar um pouco de azeite , as cebolas picadas e a polpa de courgette. Deixar cozinhar em lume brando durante dez minutos. Deixar arefecer um pouco e juntar o iougurte e temperar com o sal, a pimenta e um pouco de noz moscada. Juntar as gemas e mexer. 

Bater as claras em castelo e juntar ao preparado com a polpa de courgette. 

Rechear as metadas das courgettes com o preparado e levar ao forno para granitnar, durante cerca de 10 minutos.


sábado, 12 de julho de 2014

Uma dieta Gourmet


Estou a fazer uma dieta. Está a correr muito bem porque num mês já perdi mais de 5 kg sem grande esforço.

Normalmente as dietas parecem serem experiências horríveis, porque impõem às pessoas comida verdadeiramente medíocre do ponto de vista gastronómico.  Esta dieta é muito diferente porque permite comer pratos óptimos.

Esta é uma dieta, ou melhor um “método”, desenvolvido por um francês chamado Michel Montignac nos anos 80. A ideia base  é mais antiga, começou nos Estados Unidos, nos anos 60 com a investigação sobre os diabetes e com o estudo dos índices glicémicos dos alimentos.

Segundo estas investigações são os índices glicémicos que são determinantes para definir se um alimento engorda ou não. Segundo esta teoria as calorias contidas nos alimentos não são muito relevantes para determinar se um alimento engorda ou não. 
Os alimentos que não são recomendas por esta dieta são os que tem elevados índices glicemicos .

O método Montignac parte da classificação tradicional dos nutrientes em:

- proteínas;
- glúcidos;
- lipidos ou gourduras.

Mas, ao contrário de outras dietas, o método Montignac não proíbe nenhuma destas categorias de nutrientes, o que faz é dividir de acordo com o seu índice glicémico. Assim temos glúcidos bons, que são os que tem baixo índices glicémicos e glúcidos maus, que são os que tem altos índices glicémicos. Exemplos de glúcidos bons são o feijão verde, o feijão branco e as ervilhas, exemplos de glúcidos maus são o pão branco, as batatas fritas, batatas assadas e o arroz. Esta é umas das ideias mais importantes do método Montignac, 

Da mesma maneira os lipidos também são classificados em bons e maus, 

Esta é por isso uma dieta em que se pode comer foie-gras e beber vinhos tinto. Perfeito.


Esta é também o único metódo de emagrecer em que o interesse gastronómico da alimentação tem também um lugar de grande relevo. Por isso foram desenvolvidas, e continuam a ser, imensas receitas que incluem por exemplo gratinéne de champignons e lapin niçois.  
Vou incluir neste blog algumas receitas baseadas no método Montignac com o tag DietaGoutmet.



Tabela do índice glicémico dos alimentos

Hidratos de carbono com índices glicémicos altos  (maus)
Índice glicémico
Hidratos de carbono com índices glicémicos médios-baixos (bons)
Índice glicémico
Cerveja
110
Arroz integral
50
Glicose
100
Arroz Basmanti
50
Féculas, amidos modificados
100
Ervilhas em conserva
50
Maltodextrina
95
Batata-doce
50
Batatas assadas no forno
95
Massas integrais (feitas de trigo integral)
50
Batatas fritas
95
Quivi
50
Farinha de arroz
95
Caqui
50
Puré de batata
90
Bolachas integrais
50
Batatas fritas industriais
90
Manga
50
Mel
90
Arroz Basmanti integral
45
Arroz tufado
90
Esparguete cozido al dente
45
Maizena (amido de milho)
85
Uvas (todas as variedades)
45
Pão refinado muito branco
85
Sumo de laranja fresco (sem açúcar)
45
Cenoura cozida
85
Ervilhas frescas
40
Corn flakes,
85
Cereais integrais (sem açúcar)
40
Pipocas
85
Flocos de aveia (integrais)
40
Nabo (cozido)
85
Sumo de fruta fresca (sem açúcar)
40
Pão branco para hambúrguer
85
Pumpernickel (pão negro alemão)
40
Arroz com leite
85
Pão de centeio integral
40
Arroz pré-cozido
85
Pão 100 % integral
40
Galetes de Arroz
85
Gelados com alginatos
40
Favas cozidas
80
Massa integral al dente
40
Donuts
75
Figos secos
40
Abóbora
75
Pêssegos  secos
35
Melancia
75
Arroz selvagem (negro)
35
Açúcar (sacarose)
75
Quinoa
35
Pão branco
70
Ameixas secas
35
Cereais refinados doces
70
Ameixas
35
Barritas de chocolate
70
Figos frescos
35
Polenta
70
Feijão seco (vermelho, branco)
35
Batatas fervidas sem a casca
70
Tangerinas
35
Colas, sodas
70
Laranjas
35
Bolachas
70
Molho de tomate (sem açúcar)
35
Arroz branco
70
Cenoura crua
30
Talharim
70
Produtos lácteos (iogurte)
30
Risoto
70
Lentilhas amarelas
30
Coca-Cola
70
Grão de bico
30
Farinha
70
Pêssegos frescos
30
Farinha de milho
70
Feijão-verde
30
Ravioli, tortellini
70
Massinha de soja
30
Chocolate de leite
70
Lentilha pardina
30
Baguete (pão francês branco)
70
Maçã
30
Painço (milho miúdo)
70
Peras
30
Croissant
70
Tomates
30
Brioche
70
Toranja
30
Dátil
70
Nectarinas
30
Melaço
70
Nabo (cru)
30
Cuscuz (cozido 5 minutos)
65
Farinha de soja
25
Farinha integral
65
Cerejas
25
Milho cozido
65
Framboesas
25
Doce com açúcar
65
Morangos
25
Batata assada com a casca
65
Amoras
25
Batata fervida com a casca
65
Doce de fruta sem açúcar
22
Beterraba
65
Lentilhas verdes
22
Sorbet (com açúcar)
65
Chocolate preto  (mínimo70% de cacau)
22
Passas
65
Berinjelas
20
Sumo de laranja comercial
65
Frutose
20
Doce (com açúcar)
65
Lima
20
Pão semi-integral
65
Limão
20
 Inhame
65
Azeitonas
15
Pão trigueiro
65
Alcachofas
15
 Pão de centeio (30% centeio)
65
Amêndoas, nozes, avelãs
15
Beterraba
65
Bróculos
15
Geleias
65
Amendoim
15
Compotas
65
Curgete
15
Esparguete chinês/ massinha de arroz
65
Cebola
15
Ananás em conserva
65
Cogumelos
15
Gelado (com açúcar ou adoçante)
60
Couve de Bruxelas
15
Chocolate em pó (com açúcar ou edulcorante)
60
Couve flor
15
Pizza
60
Espargos
15
Ovomaltine
60
Espinafres
15
Arroz comprido
60
Ervas aromáticas
15
Banana, melão
60
Alfaces (todas as variedades)
15
Sêmola refinada
60
 Soja
15
Pão de leite
60
Pepino
15
Lasanha (trigo duro)
60
Pimentos de todas cores e variedades
15
Mel
60
Alho Francês
15
Porridge (papas de aveia)
60
Pera abacate
15
Raviolis (trigo duro)
60
Sementes de girassol
15
Castanhas
60
Repolho
15
Esparguete branco (muito cozido)
55
Farelo (de trigo, de aveia…)
15
Cereais de farelo (tipo All-bran)
55
Endívias
15
Papaia
55
Acelgas
15
Sushi
55
Caju
15
Trigo bulgur (cozido)
55
Tofu (soja)
15
Mandioca
55
Chucrute (couve fermentada)
15
Pêssegos em conserva (com açúcar)
55
Grãos germinados
15
Sumo de uva (sem açúcar)
55
Tempeh
15
Nutella55
Pera abacate
10
Arroz vermelho55
Especiarias, condimentos( salsa, oregãos,  manjericão, canela, curry etc.)
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